Para a elaboração dos mapas é necessário que se tenha a base cartográfica, por isso, antes de seguirmos a elaboração dos mapas aprenderemos a baixar a base cartográfica.
OBTENDO A BASE CARTOGRÁFICA
A base cartográfica para ser utilizada no Philcarto é oferecida também no site do programa (http://philcarto.free.fr/Philcarto.html). Vale lembrar que o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística disponibiliza bases cartográficas em formato Shape file que precisam ser convertidas através do Programa Xphil, também disponível no síte, para possível trabalho no programa Philcarto.
Para fazer o Download no síte clique no link:
Veja a Fíg.
Fig. 1 - Bases cartográficas
Neste link contém bases cartogrpaficas de vários país em diferentes opções (Municípios, Estados e etc.). Para este trabalho utilizaremos a base de Municípios do Brasil elaborada no ano de 2000 denominada "Municípios 2000" Veja a Fig. 2
Fig. 2 - Base Municípios 2000
Pra iniciar o Download dê um clique e o download se iniciará conforme na Fig. 3
Fig 3 -Fazendo o Download
Em seguida é só extrair o arquivo winrar (Fig. 4) e utilizá-lo na elaboração dos mapas.
Fig. 4 - Extraindo o arquivo
TRABALHANDO NO PHILCARTO
Ao ter em mãos a base estatística e a base cartográfica trabalharemos com a representação no Philcarto.
O primeiro passo a ser feito é abri o programa Philcarto. Assim que você executá-lo aparecerá uma tela para a selseção do idioma. Opite por sua libgua de preferência. É claro que trabalharemos com as funções em português conforme a Fig. 5:
Fig. 5 - Escolhendo idioma
Após a seleção do idioma será necessário que se coloque seus dados pessoais para que constem como informações na elaboração do mapa, conforme a Fig. 6:
Fig. 6 - Dados pessoais
Após o preenchimento dos dados pessoais você selecionará a base cartográfica (aquela que baixamos do site do Philcarto) e pedirá para abrí-la. Então a faremos indo na pasta onde a salvamos depois que fizemos o Download, conforme a Fig. 7:
Fig. 7 - Selecionando base cartográfica
Ao selecionar a base cartográfica teremos como segundo passo selecionar a base estatística. O processo é o mesmo. Devemos ir na base estatística e selecionar aquela base que salvamos em formato de bloco de notas conforme a Fig. 8:
Fig. 8 - Selecionando a base estatística
Em seguida, o programa fará a leitura dos dados e a junção da base cartográfica com a base estatística. Esse processo pode demorar alguns segundos e até minutos. Como resultado desse processo aparecerá a tela onde faremos a escolha do tipo de representação que queremos fazer, conforme a Fig. 9:
Fig. 9 - Opções de representação
Vale destacar que há um botão com o nome de "PRO". este botão serve para se determinar alguns funções sobre modelagem dos dados a serem trabalhados quando estivermos mais avançados no programa. Aqui a função que nos é importante até o momento é a de se alterar a legenda, como por exemplo na Fig. 10:
Fig. 10 - Opção "Pro"
Caso o usuario tenha interesse em se realizar a alteração da legenda basta selecionar a opção "digitar os valores da legenda" e digitar o valor de cada uma. Assim que terminar clicar em "Novo Mapa" e rertonará para a seleção do tipo de mapa.
Trabalharemos com cinco modelos (circulados) básicos de representação de modo que os dois primeiros são essenciais para se aprender os outros três (circulados).
O primeiro é o mapa cloroplético que é muito utilizado para se representar intencidade e variações de fenômenos no espaço. O mapa coroplético é a primeira opção, conforma Fig. 11:
Fig. 11 - Primeira opção de representação
Em seguida, faremos a escolha da "area" a ser representada que nesse caso será o município (como utilizamos a base de municípios 2000 o nome será "BR 00") e a "Cor" que no caso seria o fenômeno a ser representado, ou seja, nesse caso a laranja conforme a Fig. 12:
Fig. 12 - área e cor
Ao terminar a escolha clique na opção "mapa" para que seja mostrado o mapara gerado conforme na figura 13:
Fig. 13 - Primeiro mapa
Aqui temos o primeiro mapa. Ao lado do mapa há uma janela flutuante com várias funções para formatação do mapa. Primeiramente nos ateremos às funções "REVESTIMENTO" e "CONTORNO". A Função "CONTORNO" serve somente para que você veja os limites territoriais no Philcarto, enquanto a opção revestimento serve para a representação. Temos como exemplo a Fig. 14 com uma representação sem revestimento e sem contorno. Trabalharemos com revestimento na escala estadual por deixar o mapa menos poluído, conforme a Fig. 14:
Fig. 14 - Formatando mapa
Na Fig. 14 também encontramos opções referentes à variação de cores a serem utilizadas conforme foi circulado em vermelho. É parte da opção de quem elabora o mapa, valendo uma ressalva de que cada cor carrega um conjunto de efeitos, intencionalidades e carga ideológica. O botão "inverter" serve para que você possa inverter a ordem das cores na sequência.
Também na janela flutuante há os botões: "limites de classes", "amplitude das classes", "limites das classes computadas como algoritimos Jenks", "limites das classes com o mínimo-média-máximo", "amplitude das classes com número e valores das classes" e "limites das classes escolhidas pelo usuário" Conforme a Fig. 15:
Fig. 15 - Opções de formatação
Dentre as várias opções nos interessa nesse momento é apenas a ultima por ser aquela que determina os limites das classes. Ao clicar no botão "1, 2, 3" você poderá determinar manualmente os limites das classes. Aqui você também pode diminuir o número de classes que deseja utilizar para a representação. Após escolher os limites, clique em "aplicar" conforme na Fig. 16:
Fig. 16 - alterando os limites
Ao confirmar as suas alterações clicando em "aplicar" o seu mapa mudará conforme foi prenchido os limites das classes. Esses passos são básicos para a realização de um mapa coroplético no Philcarto. Por fim, você deverá salvar o mapa "Gravar Mapa Ilustração" no menu "Mapa" conforme a Fig. 17:
Fig. 17 - Mapa ilustração
Gravar este mapa como ilustração lhe permite que mais tarde você possa formatá-lo no Corel Draw para enriquecer os detalhes.
Agora vamos fazer outro mapa.
Carregue as informações necessárias e no menu de escolha do tipo de representação dos mapas escolha a segunda opção conforma a Fig. 18:
Fig. 18 - Circulos proporcionais
A segunda opção é de representação do fenômeno em circulos proporcionais. Este tipo de representação serve muito bem para quantidade e intensidade. Ao escolhermos o modelo de representação seremos encaminhado para a escolha da representação dos "Pontos" e "circulos". Quanto aos pontos escolha a opção "Br 00" e aos "Circulos" o dado a ser representado conforme na Fig 19:
Fig. 19 - Tipo de mapa
Após a seleção confirme clicando em "Mapa". O mapa aparecerá e no seu canto inferior direito uma janela flutuante com as opções a serem realizadas para a formas de representação do programa. Primeiramente nos ateremos ao "Revestimento" escolhendo as UFs - Unidades Federativas para que sejam demonstradas com seus limites territoriais, cuja intenção é não poluir o mapa, conforme a Fig. 20:
Fig. 20 - Formatando o mapa
Quanto aos circulos você também pode ao acionar a opção "circuferência em branco" aumentar a visibilidade dele evitando que dados de municípios com quantidades inferiores ou maiores sejam omitidas. A legenda pode ser alterando na opção "outro máximo" assim você poderá diminuir ou aumentar a legenda e o fenomeno representado na sua qualidade espacial. Veja as duas opções na Fig. 21:
Fig. 21 - formatando os circulos
Outras duas opções interessantes que devem ser relevadas são: a "Raio = 30 pixel" que serve para você aumentar ou diminuir o tamanho do raio das circunferências e a opção "raio constante" que padroniza o tamanho de todos os raios do mapa (esta opção é muito útil para mostrar onde há determinado fenômeno por município). Veja a Fig. 22:
Mapa 22 - Formatando os circulos
Por fim, são essas as possibilidades básicas de se trabalhar com os circulos proporcionais. Para salvar faça o mesmo processo salvando como "gravar mapa ilustração".
A terceira, quarta e quinta opção de representação são a junção dos mapas cloropléticos com os proporcionais. Mudando apenas a seleção dos dados a serem representados como por exemplo nas figuras abaixo:
Fig. 23 - Circulos proporcionais coropléticos (pontos, circulo e cor)
Vale ressaltar que as funções destas outras três formas de representação são as mesmas. Somente o que muda é a quantidade de informações para a representação. Então, vale a pena aprender as duas primeiras funções que, consequentemente, você dominará as outras três seguintes.